quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SINAIS DO FIM ; CRISE NO EGITO IMAGENS FORTES NÃO DEIXE CRIANÇAS VEREM ESTA MATÉRIA

   SINAIS DO FIM  MT 24; 3- 14

14.ago.2013 - Partidário do presidente deposto islamita, Mohammed Mursi, conta corpos em um necrotério improvisado no distrito Nasr, próximo à cidade do Cairo

Obama condena repressão a protestos e toque de recolher no Egito                  

14.ago.2013 - Mohamed El Baradei, vice-presidente interino do Egito e prêmio Nobel da Paz, renunciou hoje ao cargo, após confrontos violentos que deixaram ao menos 149 mortos. Ele era um dos líderes da oposição ao presidente deposto, Mohamed Mursi, e foi empossado como vice-presidente no último dia 14 de julho, ficando encarregado das relações internacionais do Egito. Foto de abril de 2009 Adrian Bradshaw/EFE
 
O presidente dos EUA, Barack Obama, condenou a repressão violenta de manifestantes no Egito pela junta militar que governa o país árabe, e se opôs à declaração de estado de emergência decretada pelo Exército. após as mortes de centenas.

"Temos repetidamente pedido ao Exércio e forças de segurança egípcios que se contenham, e que o governo respeite os direitos de seus cidadãos, assim como pedimos aos manifestantes que protestem pacificamente", disse Obama nesta quarta-feira (14).
Segundo o jornal israelense "Haaretz", o presidente dos EUA foi avisado da morte de pelo menos 95 egípcios por seus assessores, e está acompanhando a situação da ilha de Martha's Vineyard (Massachusetts), onde está de férias. A contagem de cadáveres nos confrontos ainda é incerta, oscilando entre 250 e 2.200. 

AÇÃO CONTRA ACAMPAMENTOS TEM ATÉ RETROESCAVADEIRA

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que a ajuda bilionária dos EUA ao Egito está em análise por semanas, mas não disse se seria suspensa. Os EUA evitam chamar de golpe de Estado a ação do Exército que depôs o presidente eleito Mohamed Mursi em 3 de julho. O motivo é que, pela lei americana, os EUA devem suspender qualquer ajuda financeira a um país que tenha sofrido um golpe.
Earnest disse ainda que o governo americano "se opõe ao retorno do estado de emergência no Egito".

Reação internacional

A comunidade internacional condenou de forma unânime a operação das forças de segurança para dispersar os partidários de Mursi.

 
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon condenou a ação do Exército e criticou o uso de força pelas autoridades. "O secretário-geral apela a todos os egípcios que concentrem seus esforços na promoção genuína da paz, inclusive na reconciliação", afirmou o porta-voz Martin Nesirky.
O premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, cobrou uma atitude do Conselho da Segurança da ONU para pôr fim ao que chamou de "massacre".
A expressão "massacre da população" também foi empregada pelo ministério iraniano das Relações Exteriores, que evocou a possibilidade de uma guerra civil no Egito. 
O Qatar, principal apoio da Irmandade Muçulmana, denunciou com veemência a intervenção da polícia contra "manifestantes pacíficos".

A União Europeia convidou as partes envolvidas a exercer a máxima moderação nesta crise. "Apelo às forças de segurança para exercer máxima moderação e a todos os cidadãos egípcios para evitar mais provocações e uma escalada da da violência", declarou a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton.

O chefe da diplomacia britânico, William Hague, também condenou o uso da força no Egito. "Peço às forças de segurança que atuem com moderação".
A França também advertiu contra o uso desproporcional da força e pediu calma, enquanto Berlim defendeu "a retomada imediata das negociações" para evitar "um derramamento de sangue". (Com AFP)

Crise no Egito - 31 vídeos


 
 
FONTE UOL


 

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