No começo de março, precisamente no dia 4, um novo ataque contra a comunidade cristã que vive em aldeias do Estado de Benue, na Nigéria, deixou 23 cristãos mortos. Eles foram assassinados brutalmente por um grupo de muçulmanos da etnia Fulani, já bastante conhecida pela violência que vem praticando há anos.
Um informante do conselho legislativo da cidade ‘Gwer West’ disse que os agressores utilizaram armas de fogo e facões contra os cristãos, segundo informações da organização International Christian Concern.
O primeiro ataque ocorreu nas aldeias de Tse-Tema Dula, Tse-Ugor e Tse-Jabu, onde foram assassinados 20 cristãos. Em seguida, um novo ataque poucos dias depois matou mais três seguidores de Cristo, caracterizando uma escalada de perseguição religiosa sem precedentes no país.
“Ainda hoje, eles atacaram. Um dos membros da nossa igreja chegou para informar que seu pai foi morto e outro membro disse que seu genro também foi morto”, disse Ajoh, que é um corajoso pastor vivendo na região.
Os Fulanis são agricultores locais que não admitem o cultivo das terras por outros povos, especialmente os cristãos. Assim, segundo a organização Portas Abertas, apesar de haver interesses comerciais, o principal fator motivacional para a sequência de ataque aos cristãos é o religioso.
“A pontuação de violência na Nigéria permaneceu a mais alta possível, principalmente devido ao aumento dos ataques às comunidades cristãs por fazendeiros militantes islâmicos Hausa-Fulani”, informa a organização.
“Tal violência geralmente resulta em perda de vidas e lesões físicas, bem como perda de propriedade. Como resultado da violência, os cristãos também são desapossados ​​de suas terras e meios de subsistência”, destaca.
Tem ocorrido um verdadeiro genocídio de cristãos na Nigéria e o mundo parece fechar os olhos para o que está acontecendo. Apesar disso, os seguidores de Cristo resistem e continuam testemunhando o amor de Deus, contrastando toda a brutalidade praticada por seus perseguidores.
“Ore pelos cristãos da Nigéria, que estão enfrentando maior hostilidade e ataques de militantes Fulani”, pede a Portas Abertas, segundo o portal Faith Wire. “Orem para que não sejam tentados a desistir da fé em busca de uma vida mais fácil”