Bancada de Rosalba perde paciência com seu governo
“Gabinete Civil do Estado gastou mais
com diárias do que o que se investiu em Saúde”, reclamou Nélter Queiroz
(PMDB), ‘cristão novo’ na bancada do Governo Rosalba. Ele apoiou Iberê
Ferreira (PSB) na campanha de 2010, mas aderiu ao governo.
“Governadora Rosalba Ciarlini, pelo amor de Deus, convoque este povo (policiais civis concursados)”, emendou ele.
O governo está arrecadando mais e mais.
Os problemas continuam na Saúde, na Segurança. A coisa está meio
desgovernada”, atirou o também neogovernista George Soares (PR). “Não
tem mais como segurar isso. Não tem solução para um problema pequeno,
não tem uma pessoa que coordene esse governo”.
E ainda se queixou que nunca recebeu
sequer um telefonema para agradecer sua adesão. Só o convidam para fazer
número em solenidades, “comer bolo e tomar guaraná (…). Não vou”,
vociferou. “O povo está nos cobrando”, emendou.
Chegou a avisar que “nem atendidos
somos”. Estaria existindo dificuldade de acesso à Governadoria e aos
secretários, para intermediação de pleitos da sociedade.
“Quem manda no governo é a governadora e
não A ou B”, insinuou George, numa alusão implícita ao pontificado do
marido da governadora, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
“Já Hermano Morais (PMDB), apoiador de
primeira hora, alertou que o partido está para “ajudar, mas também para
chamar a atenção” quanto àquilo que considera deficiente ou errado.
Nélter chegou a lembrar, que o
senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) teve papel preponderante à
vitória de Rosalba e tem “parte na responsabilidade desse governo”. Ele,
o ministro, também se sentiria incomodado com uma gestão sem bússola.
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