quinta-feira, 29 de março de 2012

“PASTORES” A SERVIÇO DE “LOBOS”

Um mundo dividido entre superiores e inferiores, opressores e oprimidos, opulentos e miseráveis... necessita, incansavelmente, buscar a paz e a harmonia social entre indivíduos, se deseja, de fato, galgar o caminho para o necessário progresso humano!

A briga entre “lideres” de denominações religiosas, além de ridícula por si mesma, expõe (àqueles que têm “olhos de vê”) as chagas da mediocridade e do cinismo de que se acometem os “falsos profetas” - mácula, em parte, também compartilhada pela triste alienação de seus seguidores míopes. Eis, nesse sentido, um numeroso rebanho descontente com a vida e sedento de “bens” materialísticos, numa grosseira contrariedade ao preceituado na “mensagem”, quanto à busca incondicional pelas “coisas do alto”.

Definitivamente, não trato aqui sobre a decisão pessoal de seguir esta ou aquela religião, muito menos limito esta reflexão aos fatos ocorridos na mídia recentemente, respeitante às denuncias feitas ao pastor Valdemiro Santiago. Aliás, não se deve, neste ou em qualquer outro caso, incorrer no mesmo erro da hipocrisia farisaica, atirando-se, assim, as “pedras” impiedosas do pré-julgamento. Os mais atentos sabem dos interesses mesquinhos que movem a desavença entre “igrejas”, diga-se, mais preocupadas com a caderneta de fies, do que com a prédica e as atitudes que lhes são atribuídas como missão primeira.

No entanto, jamais desistamos de acreditar que existem bons!
.A missão evangelística é, antes de tudo, um oficio nobre a quem o desempenha e também a quem o recebe, porquanto prima pelo ser humano como criatura em construção espiritual, moral e social.

A propósito, penso que evangelizar se coaduna com o próprio ato de convivência e, portanto, significa propalar e viver o amor universal como lei maior do comportamento humano e da relação homem-Deus. Se já não é, de modo algum, admissível discórdia entre pessoas comuns, inda mais em se tratando de lideranças religiosas. É, no mínimo, lastimável!

O genuíno Cristianismo não admite ódio, nem tampouco condiz com a rivalidade absurda travada entre os que se autodenominam “ganhadores de alma”. Ganhar almas é, em princípio, “doar” a própria alma como forma sublime de dizer que ama o ser semelhante, a exemplo do amor de que se rege Deus. O que vemos, porém, em nossos dias, da parte de alguns segmentos religiosos, são deploráveis exemplos para uma sociedade mergulhada no caos da promiscuidade; como se já não bastasse a abundante maledicência das coisas ditas “mundanas”.

Disputa por poder. Parece-me ser este o principal motivo de visíveis acirramentos entre denominações cristãs no Brasil. Perguntemos: isso é ser cristão? Por acaso, cristão se deleita em praticar atos maquiavélicos em prol da miséria alheia? O que pensar de “evangélicos” digladiando-se por fins puramente econômicos?

Em que evangelho se baseiam? O que pensam e como reagem os “rebanhos”, ao saberem do mau-caratismo de seus “pastores”? Por fim, estão - tais “líderes” - do lado do bem ou do mal?

Necessitamos, portanto, muito refletir sobre a mensagem pregada pelo Cristianismo! Não podemos entender tudo isso como sendo normal. Carecemos, sim, repensar o nosso papel humano e social no mundo e, sobretudo, sempre AGIR EM FAVOR DO BEM, sob pena de permitirmos o predomínio das (des)graças que já se fazem presentes.



MESSIAS TORRES
(Pedagogo)

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