A juíza Ana Cláudia Secundo da Luzcondenou Flávia Ferreira Freira e Francisco Ladenilton da Silva a, respectivamente, 14 e 13 anos de reclusão em regime fechado.
O casal foi considerado culpado pelo assassinato do empresário Idelgardo Ferreira, o “Toinho da Casa do Construtor”, que era pai e sogro dos autores do crime.
“Considerando as circunstâncias favoráveis e desfavoráveis fixo a pena-base em 13(treze) anos de reclusão. Inexistem circunstâncias atenuantes. Existe a agravante de ter cometido o crime contra ascendente, pelo que aumento a pena em 01 (um) ano de reclusão. Torno a pena concreta e definitiva em 14 anos de reclusão”, diz o processo em relação a Flávia.
“Em virtude de a acusada se encontrar presa e subsistirem os motivos da manutenção da custódia preventiva, a mesma deve permanecer presa para recorrer”, completa.
Quanto a Francisco: “Considerando as circunstâncias favoráveis e desfavoráveis fixo a pena-base em 13(treze) anos de reclusão, tornando-a concreta e definitiva em virtude de inexistirem outras circunstâncias atenuantes ou agravantes ou causa especial de aumento ou diminuição de pena”.
Mais adiante: “Incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, face não preencher integralmente os requisitos do inciso I do artigo 44 do CPB, tendo em vista ser o crime cometido mediante violência à pessoa”.
O julgamento do casal Flávia Freire e Francisco da Silva, o "Joinha", filha e genro, respectivamente, do empresário Ildegardo Ferreira, "Toinho da Casa do Construtor", assassinado a tiros em maio do ano passado no município de Governador Dix-sept Rosado, teve início na manhã ontem (9) e terminou na madrugada de hoje, no Fórum José Aoem Estigarriga Menescal.
O casal já estava presos desde o dia 30 de agosto de 2010, após a Polícia Civil obter informações que levavam ao envolvimento de deles na morte do empresário. Eles negavam as acusações.
Mais informações amanhã (11), na edição impressa do jornal O MOSSOROENSE.
Atualizado às 9h52 para correções.
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