O salvadorenho Óscar Ramírez tinha 25 anos e Valeria, menos de 2. Travessias clandestinas aumentaram com limite de Trump para a concessão de refúgio
Por Da Redação
access_time26 jun 2019, 10h13 - Publicado em 26 jun 2019, 09h52
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Pai e filha tentaram atravessar o Rio Grande, mas se afogaram diante do olhar da mãe da menina antes de chegar ao lado americano - 24/06/2019 (Julia Le Duc/AP)
A imagem de um migrante salvadorenho e sua filha de quase 2 anos afogados após tentarem atravessar a fronteira do México rumo aos Estados Unidos se tornou mais um alerta sobre a situação dos milhares de centro-americanos que tentam entrar ilegalmente em território americano.
Os corpos foram encontrados na segunda-feira 24. Pai e filha tentaram atravessar o Rio Grande na altura da cidade de Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas.
Óscar Martínez Ramírez, de 25 anos, trabalhava como cozinheiro em El Salvadore pretendia buscar uma nova oportunidade nos Estados Unidos. Para atravessar o rio, colocou Valeria, de 23 meses, por dentro de sua camisa.
Os dois se afogaram diante do olhar da mãe da menina antes de chegar ao lado americano.
Camapuã, MS… [ASN] Após uma sequência de automutilações e tentativas de suicídio, Talita Vitória Silva, de 15 anos, encontrou um Clube de Desbravadores e mudou seu estilo de vida. A garota sofria de depressão e não se sentia aceita em seu círculo de vivência. Ela também não acreditava em Deus, mas ao receber influência de um dos líderes do clube local, a mudança aconteceu de forma gradativa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de mortes entre adolescentes. Em 2014, para combater essa realidade, a campanha Setembro Amarelo foi criada pelo Centro de Valorização à Vida. O tema tem ganhado cada vez mais destaque na mídia desde que uma série abordando o tema foi lançada pelo serviço de streaming Netflix.
O Clube de Desbravadores tem sido, em muitos casos, uma forma de manter crianças e adolescentes envolvidos em atividades em grupos e longe de ações que possam prejudicá-los emocionalmente. “Quando o adolescente se sente pertencente a um grupo, é muito mais difícil ele sofrer bullying ou até mesmo a depressão. Em um grupo como este, eles desenvolvem suas habilidades e talentos”, afirma a psicóloga Raphaela Salgado. Foi isso o que aconteceu com Talita há cinco meses. Hoje, sua história serve de exemplo para outras pessoas que passam pelo mesmo que ela passou.
Encontro com um desconhecido
Sentada no meio fio de uma calçada, Talita chorava, envolvida em um moletom. A noite quente não justificava o uso da blusa de frio. Intrigado, o microempreendedor Heliton Arantes Rocha, de 25 anos, passava pela rua e resolveu parar para ajudá-la. “Eu fiquei assustado! Queria ajudar de alguma forma. Mas perguntei o que estava acontecendo e ela ficou calada”, conta Rocha.
Depois de várias tentativas, sentado ao lado da garota, Rocha obteve uma resposta em forma de ação: a menina ergueu uma das mangas da blusa de frio, deixando à mostra os cortes no braço. Em choque, tentou mais um diálogo e conseguiu dar início a uma conversa. “Faço isso desde os 11”, contou Talita. “A minha família sabe, já fui a vários psicólogos, mas ninguém consegue me ajudar”, continuou, cabisbaixa.
Pastor Luiz Farias Jr., Heliton Rocha, diretor de Clube e Talita Silva em entrevista para a TV Novo Tempo
Líder de um Clube de Desbravadores, Rocha resolveu convidar a menina para as reuniões. “Olha, Talita, eu imagino que você não queira ouvir sobre Deus, certo?!”, perguntou. A resposta afirmativa da garota veio seguida da frase: “Eu nem sei mais se Deus existe!”, exclamou. Tentando dar uma nova perspectiva a ela, prometeu apresentá-la a um Deus diferente de tudo o que ela havia conhecido até ali. Convidou-a para o culto em sua igreja no próximo sábado e para a reunião do Clube de Desbravadores no domingo.
Para a sua surpresa, Talita estava na igreja, sentada ao fundo com a irmã mais velha. Antes que elas pudessem ir embora, ele lhes contou sobre a reunião de domingo. Talita apareceu e, com muita resistência, participou de algumas atividades.
Novo estilo de vida
Dali em diante, a passos curtos, a garota começou a se enturmar com as outras crianças e não deixou de frequentar o Clube. De acordo com sua irmã, Natali Silva, de 22 anos, Talita passou a demonstrar interesse pelo clube somente a partir da segunda reunião. “No segundo domingo que ela foi para o clube, já tinha um acampamento marcado, e quando ela voltou desse lugar era outra pessoa completamente diferente”, enfatiza.
Dentro de casa, a família começou a notar a mudança. A menina que antes usava apenas roupas pretas, ouvia rock e se mutilava, agora aparentava mais felicidade, usava roupas coloridas e ouvia músicas cristãs. Deixou de lado o ambiente do quarto escuro que antes era o seu refúgio e passou a interagir cada vez mais com outras pessoas. “Hoje ela tem um sonho, ela sorri, se diverte! É difícil acreditar que é a mesma Talita”, conta a irmã.
Quase cinco meses após ter conhecido o Clube de Desbravadores, Talita decidiu ser batizada na Igreja Adventista do Sétimo Dia e escolheu fazer isso no III Campori de Desbravadores da região Centro-Oeste Brasileira. Lá, mais 140 desbravadores fizeram a escolha de servir a Jesus.
Rocha, que apresentou os desbravadores à adolescente, é diretor do Clube Oásis, na cidade de Camapuã, no Mato Grosso do Sul. Atualmente, o grupo conta com 25 crianças. “O Heliton foi uma peça fundamental nessa história porque ele se interessou pela Talita e se preocupou com ela. Esse cuidado foi o ‘start’ pra que tudo isso acontecesse”, analisa Luíz Timóteo Farias Jr., pastor da igreja local.
“Todos os adolescentes como eu deveriam fazer parte do Clube de Desbravadores. Assim como ele me ajudou, pode ajudar a outras pessoas que passam pelo mesmo problema que eu”, acredita a adolescente. Ela menciona ainda que a oração teve grande influência em sua jornada. Hoje, Talita pode dizer que se sente feliz. [Equipe ASN, Jenny Vieira]
Conheça mais sobre a história da Talita no vídeo abaixo:
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Foram realizados nos dias 13, 14, 15 e 16 de Junho, no Ginásio Poliesportivo Zilmar Leite Dantas Filho, em Almino Afonso, a etapa regional (14 Direc) dos Jogos da Juventude Escolar do Rio Grande do Norte (JUVERNS), modalidade futsal. Na ocasião, participaram do evento 18 estabelecimentos de ensino, 398 alunos/atletas de 10 municípios que compõem a regional. Parabéns a todos nós que fizemos parte do evento pelo seu sucesso. Professores, alunos/atletas, coordenação dos jogos Erico Nóbrega, Cornelio Manoel Diretor da 14 Direc Leopoldo Nunes e Prefeitura Municipal de Almino Afonso pelo apoio. Segue abaixo as escolas classificadas para a fase inter-regional que acontecerá em Viçosa/RN nos dias 19, 20 e 21 de Julho. 12 a 14 Feminino Campeão - Colégio Efetivo (Umarizal) Vice - Germano Sobrinho (Umarizal) 12 a 14 Masculino Campeão - E.E. Zenon de Souza (Umarizal) Vice - E.E. Prof. Pedro Gurgel (Almino Afonso) 15 a 17 Feminino Campeão E.E. 11 de Agosto (Umarizal) Vice E.E. Apolinária Jales (Messias Targino) 15 a 17 Masculino Campeão - E. E. Dr Edino Jales (Patu) Vice - 11 de Agosto (Umarizal)
O MARIDO DA VENDEDORA ANA PAULA PERES MURARI NÃO SÓ ADORAVA JOGAR VIDEOGAME, COMO DESTINAVA UM DOS TRÊS QUARTOS DA CASA ONDE MORAVAM PARA GUARDAR SEUS APETRECHOS: COLEÇÃO DE JOGOS, ACESSÓRIOS PARA TURBINAR A EXPERIÊNCIA, COMO CADEIRA GAMER OU PROJETORES PARA AS IMAGENS. O CÔMODO ERA A "SALA DE VIDEOGAME". OS DOIS FILHOS IAM NO RITMO DO PAI.
Há três anos, no entanto, Ana Paula perdeu o marido para o câncer. O filho mais velho, Felipe, então com 11 anos, passou a jogar muito mais. "Antes ele brincava mais de outras coisas, saía com os amigos. Agora ele só fica no videogame, é a fuga dele", ela declara.
O rendimento escolar do garoto caiu bruscamente. Repetiu o 6° ano. Quando avançou para o 7° ano, repetiu também. E aí, pediu para mudar da escola particular para uma pública. "O conteúdo do colégio particular era muito para a cabeça dele", diz a mãe.
Felipe e Arthur: o uso prolongado do videogame e celular preocupa a mãeImagem: Arquivo Pessoal
O filho mais novo, Arthur, de 9 anos, continua na escola particular, mas que isso foi claramente explicado para Felipe -- hoje com 14 anos: "Eu falei que só mudei a escola porque ele pediu, não quero que ele se sinta rejeitado porque o irmão continua estudando na escola paga. "
Outra preocupação de Ana Paula é a dificuldade do filho em fazer amizades. Embora ele sempre tenha sido tímido, a mãe percebe que poucas são as interações que não com outros competidores dos jogos da vez. "Quando ele está jogando online parece que ele se solta. Fala besteira, brinca, é outra pessoa. " Apesar de nunca ter passado noites jogando por causa da marcação cerrada da mãe, ele já chegou a jogar até altas horas da madrugada e só desligou ao ser repreendido por Ana Paula, que havia adormecido antes.
Desde a morte do pai, o adolescente já passou pelo consultório de três psicólogos e agora faz terapia em grupo com cerca de outras sete crianças -- cada uma com suas questões. Felipe foi diagnosticado com princípio de depressão.
Gaming disorder
No último dia 18, a Organização Mundial da Saúde oficializou a compulsão por jogos eletrônicos como um dos problemas de saúde mental que constam na Classificação Internacional de Doenças (CID). Especialistas explicam que diagnósticos de dependência não são dados de acordo com a quantidade da substância consumida -- ou nesse caso pelo número de horas de jogo. Tem de se observar a importância que o videogame ou outros jogos eletrônicos ocupam na vida da pessoa. A criança pode se afastar do convívio familiar, atividades da escola e, muitas vezes, não fazem nem mesmo atividades básicas como comer, dormir e tomar banho. Só parar com a intervenção dos pais.
Está na dúvida se o uso de seu filho é demasiado? Pergunte-se se criança ou adolescente deixa de sair para ficar jogando, se passa grande parte do tempo no jogo, ou sente-se mal quando é impedido de jogar.
O psicólogo comportamental Rodrigo Casemiro explica que nesses casos, o indicado é a inserção de outras atividades na rotina dessas crianças, também para ensiná-las a administrar seu tempo -- sempre pensando em que adulto essa criança vai se tornar. "É importante que pratique esportes, passeie no parque, leia ou cuide de um bicho de estimação", ele explica.
Os responsáveis podem e devem conversar com os filhos a fim de acolher e entender se está acontecendo algo mais sério. "Mas sem serem invasivos: mexer nas coisas que estão guardadas ou ler o diário, por exemplo não é recomendado."
"Os amigos que não jogam também ficam de lado"
Thalita*, completou 19 anos em abril deste ano. Como terminou o colegial e não decidiu o caminho a seguir, tem se dedicado mesmo aos jogos eletrônicos -- de videogame ou celular.
"Quando ela estava no segundo colegial, uma amiga com quem estudava desde a pré-escola mudou de escola -- aí ela ficou mais no mundinho dela ainda", conta a mãe, que é recepcionista. "Como ela sempre estudou de manhã, ia à escola, estudava, tudo certinho. Mas depois que parou de estudar, tem passado praticamente o dia todo jogando. Ela acorda e já liga o videogame. "
Como o filho menor, de 9 anos, também gosta de jogar, os horários são escalonados e Thalita só pode usar o videogame a partir das 19h: "Mas até dar o horário dela, ela joga no celular."
E, depois que engrena, passa madrugadas jogando online -- mais frequentemente no fim de semana. Ela quase não sai de casa, segundo a mãe, e prefere ficar jogando. Os amigos que vão visitá-la são bem-vindos, mas só se jogarem junto. Caso contrário, eles também ficam de lado. "A maioria dos amigos são os que ela faz online", conta a mãe, que gostaria que a filha arrumasse um emprego, já que ainda não decidiu se quer ir para a universidade.
Mas como está a pessoa que só joga?
"É sempre importante olharmos para além do comportamento exagerado e nos perguntarmos como está a vida daquela pessoa. Quais sofrimentos psíquicos ela está enfrentando?", questiona Thiago Fidalgo, PhD em Psiquiatria e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "É comum que, em momentos de grande sofrimento ou em casos de transtornos psiquiátricos não tratados, válvulas de escape apareçam para tentar lidar com aquela sensação ruim. O videogame pode funcionar como uma dessas válvulas", explica o professor de psiquiatria.
Para a psicóloga especialista em atendimento e acolhimento infantil, adolescente e familiar, Jussara Cavalcanti, considerar que esse vício seja uma apenas uma fuga é encarar o problema de maneira muito simplista: "Muitas vezes, a criança nem mesmo se dá conta de seu comportamento, pois isso vai acontecendo de forma gradativa. Às vezes, até mesmo os pais têm dificuldades para perceber essas mudanças", argumenta.
"O vício por videogames, assim como outros, envolve diversos aspectos emocionais. Até mesmo o ambiente familiar pode ser desencadeador deste tipo de comportamento. Um ambiente que não promova um bom acolhimento acaba afastando a criança do convívio familiar, e ela pode encontrar no jogo uma forma de se comunicar e de se expressar."
A mãe de Thalita já marcou psicólogos para ver se a filha está com algum problema, mas que quando chega o dia da consulta, ela diz que não quer ir. "Ela nunca foi uma adolescente de me dar problema, ir para a balada ou usar drogas, por exemplo. Mas ela não se abre, e houve um tempo em que ela veio com a ideia de se matar", conta. "Quando é criança é mais fácil de levar no médico ou psicólogo, mas adolescente é mais complicado", completa.
Quanto mais novo, mas fácil de andar na linha
A vendedora Gizeli Correa ainda consegue manter o pequeno Zion, de 10 anos, na linha. Mesmo quando ela está trabalhando, o pequeno telefona para a mãe para saber se pode jogar -- depois de terminar a lição de casa, claro. Ela conta que o filho pouco joga quando está sozinho, porque rapidamente se cansa se não tiver um companheiro. "O negócio dele é jogar com alguém. Ele aciona os amiguinhos, ou joga com o meu irmão, quando ele vai lá em casa. "
Zion, filho de Giseli: é mais celular que videogameImagem: Arquivo Pessoal
Em videogame, Gizeli não acredita que o filho seja viciado. "O vício dele é com celular. Além de ser o mesmo jogo [que jogam no videogame], não precisa substituir os fios na TV, por exemplo", explica. "Além disso, o celular está sempre com a gente, e dá pra jogar offline: é só baixar. Quando ele está esperando a perua [escolar], por exemplo, ele fica jogando. "
Mesmo quando viajam para a chácara da família, no interior de São Paulo, o tempo de brincadeiras na piscina é pequeno, se comparado à dedicação de Zion e seu amigo, também fã da pequena tela, aos jogos eletrônicos. "Eles ficam um do lado do outro no celular: passando de fase [do jogo], conversando...Tudo pelo telefone", conta Gizeli.
Consequências para saúde mental - e para a física também
Como crianças e adolescentes estão em período de desenvolvimento, o uso abusivo de qualquer coisa durante essa fase vai interferir na construção do corpo e da personalidade do adulto que será. O primeiro dos possíveis danos está, obviamente, ligado ao sedentarismo em que essa criança passa a viver diante da televisão ou de outras telas, uma vez que a atividade física é fundamental nessa fase -- e pode interferir até mesmo no crescimento da criança.
A psicóloga Jussara explica que outros aspectos da saúde da criança podem ser atingidos, como a postura, por exemplo. "A visão [pode ter algum dano] devido à luminosidade excessiva, que acaba irritando os olhos e causa a "síndrome do olho seco". A audição também pode ser prejudicada, uma vez que muitos utilizam fone de ouvido com volume elevado para jogar", diz a especialista.
"Quanto à saúde psíquica, devemos levar em consideração o isolamento social e familiar, que limita o aprendizado resultante deste tipo de convivência, além dos prejuízos cognitivos." Segundo Jussara, muitos outros distúrbios emocionais podem ser associados ao vício, como dificuldades emocionais. "Muitos se tornam indivíduos inseguros, depressivos, ansiosos, irritados, apáticos, tristes, com problemas de sono, dificuldade em expressar seus sentimentos, bem como em lidar com situações do dia a dia", concluiu.
A pediatra e professora de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Evelyn Eisenstein, do Departamento Científico da Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria e uma das responsáveis pelo guia Saúde das Crianças e Adolescentes na Era Digital, acredita que o distúrbio de games pode causar o aumento dos transtornos de sono, da impulsividade, da ansiedade, da depressão, da agressividade e da violência.
Na opinião da psicóloga Jussara, para entender os motivos e poder ajudar a criança, além de afeto e uma boa comunicação, a presença de um profissional especialista contribui de forma significativa. "Ele poderá trabalhar os aspectos emocionais e comportamentais que circundam este vício. "
*O sobrenome foi omitido para preservar a personagem
As Informaçoës que nos chegam é de que Jeane etava doente ultimamente... onde seu Quadro clinico veio a se Agravar nas Ultimas Horas e nesta manhá tivemos essa triste noticia que nos pegou de Surpressa de seu Falecimento
Essas são as primeiras Informaçoës
Deus seja com essa Familia nesse momento Dificil, Em Especialmente nosso Amigo Melquiades..seus filhos e toda Familia de jeane ..
A entrega da Bíblia Sagrada ao presidente foi feita por Delis Ortiz ao final do café da manhã realizado na última sexta-feira, 14 de junho, no Palácio do Planalto. Bolsonaro já realizou, desde fevereiro, seis reuniões desse tipo com jornalistas de diferentes veículos.
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A repórter daTV Globorecebeu a palavra ao final da reunião para fazer um agradecimento em nome dos profissionais de imprensa, e por iniciativa própria, deu uma Bíblia ao presidente, de acordo com informações do portalPoder360.
A iniciativa de Deliz Ortiz teria surpreendido os demais jornalistas, já que eles “não tinham conhecimento” da intenção da repórter global. Até a própria emissora, através de nota oficial, afirmou que não sabia que um presente seria dado a Bolsonaro.
“Não partiu de Delis Ortiz a iniciativa de fazer agradecimentos ao presidente Jair Bolsonaro, durante café da manhã do presidente com jornalistas que cobrem diariamente o Palácio do Planalto, ontem de manhã. Ao contrário do que o site [Poder 360] informa, a iniciativa foi do porta-voz, Rego Barros, que pediu a ela pra falar em nome dos jornalistas, por ser a mais experiente setorista do comitê de Imprensa do Palácio do Planalto, entre todos os que estavam presentes”, contextualizou a emissora da família Marinho.
Há aproximadamente dois meses, a jornalista Delis Ortiz chegou a ser afastada pela Globoda cobertura do Palácio do Planalto após sua filha ter sido nomeada para um cargo na Secretaria- Geral da Presidência da República. Entretanto, a emissora a reconduziu ao posto após o caso gerar repercussão e a nomeação de sua filha ter sido cancelada.
Maurício Stycer, colunista do portal Uol especializado em TV, afirmou que a Globo atribui a iniciativa de presentear o presidente com uma Bíblia exclusivamente a Delis Ortiz: “Pelo inusitado da situação (jornalistas não costumam dar presentes para os seus entrevistados), procurei a Globo. A emissora disse em nota: ‘Delis afirma que foi exclusivamente dela a iniciativa de presentear o presidente. A Globo não foi avisada por Delis Ortiz sobre a atitude pessoal que ela decidiu tomar’”.