- Desde o ano passado, os protestos contra a Copa se espalharam pelo Brasil
Eventos simultâneos estão previstos para Brasília, Porto Alegre, Salvador, Vitória, Cuiabá, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Belém, São Carlos, Sorocaba e Campinas. No exterior, cidades como Santiago, Buenos Aires, Barcelona, Bogotá, Paris, Londres e Berlim também estão previstos protestos.
Batizado de "Copa sem povo: tô na rua de novo!", a manifestação terá como principal pauta a "liberdade de manifestação". "É com ela que nós vamos exigir os demais direitos. Esse é um direito básico, pilar da democracia", explica Juliana Machado, que integra o Comitê Popular da Copa.
Ela afirma que durante o trajeto serão feitas duas intervenções teatrais, uma delas lembrando os operários mortos durante a construção dos estádios para a Copa do Mundo no Brasil.
"Faremos um protesto pacífico. Queremos colocar a pauta dos direitos na rua, para que seja possível ganhar corpo até a realização da Copa do Mundo. O que irá acontecer nesta quinta-feira será uma forma de a gente avaliar como serão os próximos protestos".
Segundo ela, a um mês da abertura da Copa do Mundo no Itaquerão, zona leste da capital paulista, o evento não tem possibilidade de deixar um legado. "Se vai ter ou não ter Copa, não é esta a questão. O que nós queremos é a garantia dos direitos que têm sido violados durante esse processo de realização da Copa no Brasil. Antes, durante e depois queremos ter garantidos os direitos à manifestação, à morada digna, ao trabalho ambulante.
Segundo ela, a escolha da finalização do ato no estádio do Pacaembu é simbólica. "Se a Copa fosse pública e popular, seria disputada em um estádio público e que está pronto". Para o próximo dia 24 de maio está marcado para a Praça da Sé o 7º ato "Não vai ter Copa". Parte dos manifestantes pretende acampar no local desde a noite anterior
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