ADRIANO BOAVENTURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BELO HORIZONTE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Após uma interrupção de cerca de 40 minutos no bairro São Francisco para negociação entre policiais e manifestantes, a marcha que reúne movimentos sociais como o "Copa Pra Quem?", estudantes, partidos políticos, entre outros grupos, voltou a seguir rumo ao Mineirão na tarde desta segunda-feira (17), em Belo Horizonte.
Segundo Eduardo Gladson Reis, 20, vice-presidente da Ubes (União dos Estudantes Secundaristas), os manifestantes pedem mais dinheiro para a saúde e a educação e redução da tarifa de ônibus, entre outras reivindicações.
O coronel da PM Alberto Luiz estima que haja entre 10 e 15 mil pessoas na marcha e afirma que o efetivo policial no local é de 800 a mil homens.
Até o momento, o clima é pacífico e não há registro de incidentes graves.
Protesto em Belo Horizonte
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Manifestação contra a Copa reúne em torno de 2.500 pessoas na
tarde desta segunda-feira (17) no centro de Belo Horizonte; outro protesto, com
cerca de 350 professores da rede estadual de Minas, foi barrado pela Polícia
Militar enquanto tentava marchar em direção ao estádio do Mineirão também nesta
segunda-feira
Os manifestantes estão a cerca de 2,5 km da subida da avenida Abraão Caram, onde, segundo o coronel, começa o perímetro Fifa e a marcha deverá ser barrada. Cerca de 2.000 policiais reforçam a segurança no local.
A marcha começou pela avenida Afonso Pena por volta das 14h15.
Segundo Reis, não haverá protesto às 17h na praça Sete, conforme havia sido divulgado, porque os grupos que pedem a redução da tarifa de transporte se uniram aos que protestam contra a realização da Copa do Mundo.
O Mineirão não é um palco tradicional de manifestações em Belo Horizonte.
Os professores haviam prometido que dariam um "abraço" simbólico do Mineirão na hora do jogo desta segunda, ao lado de policiais civis, que também estão em greve. Os policiais, porém, não apareceram.
Após o anúncio da manifestação, a Justiça de Minas proibiu, na semana passada, protestos que atrapalhassem o trânsito e bloqueassem qualquer via no Estado.
No último final de semana, já com a decisão em vigor, manifestantes marcharam pelas ruas da região centro-sul da capital mineira, mas não foram dispersados.
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