Dados foram divulgados em novo boletim e foram contabilizados desde novembro de 2015.
Por G1
OMinistério da Saúdedivulgou nesta terça-feira (30) novos dados relacionados às alterações no crescimento e desenvolvimento de bebês/crianças devido à infecção pelo vírus da zika. Foram confirmados 3.037 casos entre 8 de novembro de 2015 e 2 de dezembro de 2017, segundo o novo boletim epidemiológico.
A síndrome congênita do vírus da zika, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é um conjunto de malformações e problemas apresentados por bebês que tiveram mães infectadas durante a gestação. A microcefalia é só uma das consequências. As crianças também podem ter o sistema nervoso central afetado, apresentando epilepsia, deficiências auditivas e visuais, prejuízo no desenvolvimento psicomotor, bem como efeitos negativos sobre ossos e articulações.
Desde 2015, quando os primeiros casos surgiram, o Ministério da Saúde divulga dados sobre os bebês e crianças afetados. O novo boletim informa que já foram recebidas 15.150 notificações suspeitas nestes dois anos. Após "criteriosa investigação", o governo diz que 1.987 desses casos foram excluídos e não têm relação com o vírus.
Entre os casos restantes e com investigação concluída, além dos mais de 3 mil confirmados, outros 6.718 foram descartados (44,3%), 310 foram classificados como prováveis (2%) e 195 são considerados inconclusivos (1,3%).
Regiões que concentram o maior número de notificações:
- Nordeste - 60,7%
- Sudeste - 23,8%
- Centro-oeste - 7,3%
Cinco estados com maior número de casos notificados:
- Pernambuco - 16,9%
- Bahia - 16,2%
- São Paulo - 9%
- Paraíba - 7,4%
- Rio de Janeiro - 7,4%
Nenhum comentário:
Postar um comentário