Bancada evangélica se destaca na articulação
Notícias Gospel em seu email
A derrota do governo do PT no processo de impeachment de Dilma Rousseff teve como um dos fatores determinantes a atuação da bancada evangélica, aliada à atuação dos deputados ligados ao agronegócio e às empresas fabricantes de armas, que formam o grupo apelidado pejorativamente pela imprensa como “BBB” (“boi, bala e Bíblia”).
Dentre todos os deputados da Câmara, 72% foram favoráveis ao impeachment, cinco por cento a mais do que o exigido pela legislação, que é de 67%, pouco mais de dois terços dos 513 parlamentares.
Um levantamento do jornal Folha de S. Paulo apontou, no entanto, que se a votação do impeachment dependesse apenas da bancada evangélica o cenário seria ainda mais desfavorável a Dilma: 84% dos parlamentares votariam a favor.
Ainda segundo a Folha, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, presidida pelo deputado João Campos (PRB-GO), tem 199 deputados, o que forma um dos blocos informais mais fortes da Casa. Alguns dos integrantes são suplentes, como Marcelo Aguiar (DEM-SP), e foram afastados dos cargos antes da votação, para que os titulares – licenciados para exercerem mandatos em secretarias estaduais ou ministérios – assumissem.
Os principais nomes da bancada evangélica, ferrenha opositora de Dilma, são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), membro da igreja Assembleia de Deus, assim como os pastores Marco Feliciano (PSC-SP), Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), Eurico da Silva (PHS-PE).
A palavra “Brasil” foi usada 552 vezes, enquanto “povo”, 247. Já as palavras “família”, 141 vezes, e “Deus”, 59 vezes, receberam maior destaque junto à população, que comentou nas redes sociais o uso desses termos pelos parlamentares.
Por outro lado, de acordo com a jornalista Mariana Alvim, de O Globo, outras palavras apareceram com maior frequência, embora menos notadas por quem assistiu à votação. “Democracia” foi dita 110 vezes; “Constituição”, 74; “Corrupção”, 63; e “homenagem”, 60.
O “tchau, querida”, usado pelo pastor Marco Feliciano, foi repetido outras quatro vezes, e a palavra “golpe”, usada pelos defensores de Dilma, 99.
Dentre todos os deputados da Câmara, 72% foram favoráveis ao impeachment, cinco por cento a mais do que o exigido pela legislação, que é de 67%, pouco mais de dois terços dos 513 parlamentares.
Um levantamento do jornal Folha de S. Paulo apontou, no entanto, que se a votação do impeachment dependesse apenas da bancada evangélica o cenário seria ainda mais desfavorável a Dilma: 84% dos parlamentares votariam a favor.
Ainda segundo a Folha, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, presidida pelo deputado João Campos (PRB-GO), tem 199 deputados, o que forma um dos blocos informais mais fortes da Casa. Alguns dos integrantes são suplentes, como Marcelo Aguiar (DEM-SP), e foram afastados dos cargos antes da votação, para que os titulares – licenciados para exercerem mandatos em secretarias estaduais ou ministérios – assumissem.
Os principais nomes da bancada evangélica, ferrenha opositora de Dilma, são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), membro da igreja Assembleia de Deus, assim como os pastores Marco Feliciano (PSC-SP), Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), Eurico da Silva (PHS-PE).
Deus e família
Um levantamento feito através da ferramenta Wordle constatou quais foram as palavras mais usadas pelos parlamentares na votação de domingo, 17 de abril, e as menções a Deus e à família estiveram entre as mais recorrentes.A palavra “Brasil” foi usada 552 vezes, enquanto “povo”, 247. Já as palavras “família”, 141 vezes, e “Deus”, 59 vezes, receberam maior destaque junto à população, que comentou nas redes sociais o uso desses termos pelos parlamentares.
Por outro lado, de acordo com a jornalista Mariana Alvim, de O Globo, outras palavras apareceram com maior frequência, embora menos notadas por quem assistiu à votação. “Democracia” foi dita 110 vezes; “Constituição”, 74; “Corrupção”, 63; e “homenagem”, 60.
O “tchau, querida”, usado pelo pastor Marco Feliciano, foi repetido outras quatro vezes, e a palavra “golpe”, usada pelos defensores de Dilma, 99.
Nenhum comentário:
Postar um comentário