Polícia faz contato com sequestrador
Do UOL, em São Paulo
A polícia da Austrália entrou em contato com o homem que mantém reféns em uma lanchonete no centro de Sydney e assegura que quer resolver o sequestro de forma pacífica.
Segundo a direção do Lindt Chocolate Cafe, dez funcionários e cerca de 30 clientes estão dentro do local. O número não foi confirmado pela polícia. Cinco pessoas conseguiram sair da cafeteria, situado na área comercial de Martin Place.
"Queremos resolver esta situação de forma pacífica. Pode ser que leve tempo, mas esta é nossa intenção", disse Catherine Burn, vice-delegada da polícia de Nova Gales do Sul.
Ela evitou dar mais detalhes, incluindo o número de pessoas retidas, por se tratar de uma operação que segue em andamento. Também disse que no caso trabalham os melhores negociadores e todos os recursos da polícia, que realiza um acompanhamento do Facebook e do Twitter para encontrar informação sobre o sequestrador.
Uma brasileira pode estar entre as reféns.
A polícia fechou parte do centro de Sydney e retirou os moradores como medida de precaução, o que, segundo Catherine, não teve consequências de destaque no funcionamento do transporte púbico.
O famoso prédio da Ópera de Sydney também foi evacuado e todos os eventos programados para esta segunda-feira foram cancelados.
"Devemos continuar levando a vida normalmente. Há uma zona de exclusão mas além disto, os outros prédios operam com normalidade", assinalou a vice-delegada.
O sequestro começou no início da manhã desta segunda-feira. O suspeito é um homem de cerca de 40 anos de idade.
Imagens de televisão mostraram pessoas no interior da loja, com as mãos espalmadas contra o vidro. Uma bandeira preta com frases islâmicas era exibida na janela.
Duas supostas reféns, uma mulher que trabalha no local e um cliente, seguravam contra o vidro da entrada uma bandeira negra com um texto em árabe no qual se lê "Não há outro Deus que Alá e Maomé é o mensageiro de Deus".
Não está claro se os cinco reféns que saíram da cafeteria fugiram ou foram libertados pelo sequestrador.
"Dois saíram pela porta dianteira da cafeteria Lindt. Um pela porta de incêndio. Eles tinham as mãos para o alto. Parecem estar seguros", publicou a repórter Lucy Carter da emissora local ABC em mensagem no Twitter.
"Não confirmamos ainda que se trata de um incidente relacionado com terrorismo", explicou Andrew Scipione, comissário da polícia do Estado de Nova Gales do Sul, durante uma entrevista coletiva.
Relatórios não confirmados asseguram que o agressor exigiu falar com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, e assegura ter explosivos colocados em toda a cidade.
Abbott expressou cautela ao se referir ao sequestro. "Desconhecemos suas intenções ou se é um incidente com motivações políticas, apesar de que há indicadores que aponta para isso", declarou Abbott em breve pronunciamento para a imprensa, no qual evitou dizer a palavra "terrorismo". (Com agências internacionais)
Segundo a direção do Lindt Chocolate Cafe, dez funcionários e cerca de 30 clientes estão dentro do local. O número não foi confirmado pela polícia. Cinco pessoas conseguiram sair da cafeteria, situado na área comercial de Martin Place.
"Queremos resolver esta situação de forma pacífica. Pode ser que leve tempo, mas esta é nossa intenção", disse Catherine Burn, vice-delegada da polícia de Nova Gales do Sul.
Ampliar
15.dez.2014 - Um homem de cerca de 40 anos, com traços árabes, barba e lenço na cabeça, foi identificado pela imprensa como o suposto sequestrador. Relatórios não confirmados asseguram que o agressor exigiu falar com o primeiro-ministro, Tony Abbott. Ele teria afirmado que espalhou explosivos por toda a cidade Courtesy Seven Network/Reuters
Uma brasileira pode estar entre as reféns.
A polícia fechou parte do centro de Sydney e retirou os moradores como medida de precaução, o que, segundo Catherine, não teve consequências de destaque no funcionamento do transporte púbico.
O famoso prédio da Ópera de Sydney também foi evacuado e todos os eventos programados para esta segunda-feira foram cancelados.
"Devemos continuar levando a vida normalmente. Há uma zona de exclusão mas além disto, os outros prédios operam com normalidade", assinalou a vice-delegada.
O sequestro começou no início da manhã desta segunda-feira. O suspeito é um homem de cerca de 40 anos de idade.
Imagens de televisão mostraram pessoas no interior da loja, com as mãos espalmadas contra o vidro. Uma bandeira preta com frases islâmicas era exibida na janela.
Duas supostas reféns, uma mulher que trabalha no local e um cliente, seguravam contra o vidro da entrada uma bandeira negra com um texto em árabe no qual se lê "Não há outro Deus que Alá e Maomé é o mensageiro de Deus".
Não está claro se os cinco reféns que saíram da cafeteria fugiram ou foram libertados pelo sequestrador.
"Dois saíram pela porta dianteira da cafeteria Lindt. Um pela porta de incêndio. Eles tinham as mãos para o alto. Parecem estar seguros", publicou a repórter Lucy Carter da emissora local ABC em mensagem no Twitter.
"Não confirmamos ainda que se trata de um incidente relacionado com terrorismo", explicou Andrew Scipione, comissário da polícia do Estado de Nova Gales do Sul, durante uma entrevista coletiva.
Relatórios não confirmados asseguram que o agressor exigiu falar com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, e assegura ter explosivos colocados em toda a cidade.
Abbott expressou cautela ao se referir ao sequestro. "Desconhecemos suas intenções ou se é um incidente com motivações políticas, apesar de que há indicadores que aponta para isso", declarou Abbott em breve pronunciamento para a imprensa, no qual evitou dizer a palavra "terrorismo". (Com agências internacionais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário