Sesap culpa município pela morte de idosa em posto de saúde de Natal
Idosa de 67 anos morreu na noite desta quinta-feira (10) sem ser socorrida.
Secretaria Estadual de Saúde emitiu nota nesta sexta-feira (11).
Nesta sexta-feira (11), a Secretaria de Estado da Saúde Publica do Rio Grande do Norte (Sesap) se pronunciou sobre a falta de ambulâncias para atender uma idosa de 67 anos que morreu em um posto de saúde de Natal na noite desta quinta (10). Em nota, a Sesap informou que Natal deveria possuir quatro Unidades de Pronto Atendimento como preconiza o Ministério da Saúde, mas só possui uma em funcionamento. "Esse déficit faz com que as únicas portas do Serviço Móvel de Urgência sejam os pronto-socorros estaduais que acabam atendendo toda a demanda oriunda dos municípios", diz a nota.
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O documento também afirma "que apesar dos esforços para organizar os corredores do Politrauma dos Hospitais de Referência do Estado, as unidades ainda continuam superlotadas com pacientes clínicos. Isso faz com setores críticos dos Hospitais Estaduais atinjam sua capacidade máxima diante da insuficiência dos serviços de baixa e média complexidade da capital e dos municípios do interior".Em relação à falta de ambulâncias para atender a idosa, que morreu na Unidade Mista de Saúde do bairro Cidade da Esperança, a nota diz que a retenção de ambulâncias de Suporte Avançado do Samu no Hospital Walfredo Gurgel ocorreu em função dos pacientes, com quadro clínico grave, estarem em processo de estabilização naquele momento.
O médico regulador do Samu Natal, Jaílson Martins, informou que no momento dos chamados seis ambulâncias estavam com macas presas no Pronto-socorro Clóvis Sarinho, na zona Sul da capital potiguar.
Maria Alves de Lima chegou à Unidade de Saúde de Cidade de Esperança apresentando convulsões e até o momento não se sabe a causa da morte da idosa. "Acredito que se houvesse o atendimento de suporte avançado a paciente teria mais chance. Mas não sei a causa. É preciso aguardar o laudo do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep)", afirmou a médica Patrícia Campos.
Nota irm; zizi
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