Professores são retirados à força de prédio do governo pela PM do Rio
Do UOL, em São Paulo
Cerca de 200 professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro que ocupavam um prédio do governo --onde funcionam setores da Seeduc (Secretaria de Educação)-- desde a tarde desta quinta-feira (4), foram retirados à força pela Polícia Militar, por volta das 23h. Os docentes ainda acusam a polícia de agir com violência.
O grupo entrou no prédio, que fica na rua da Ajuda (centro da cidade), hoje à tarde, após uma assembleia durante a qual decidiram manter a greve da categoria, que começou no dia 8 de agosto. A próxima assembleia será realizada no dia 11 de setembro, às 14h.
Os manifestantes anunciaram que permaneceriam acampados no prédio até serem recebidos pelo vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ), reunir-se com o secretário estadual da Educação, Wilson Rizolia, não produz efeitos, porque ele não teria autonomia para fazer acordos com a categoria. Sem acordo com Rizolia nem encontro agendado com Pezão, a PM entrou no prédio para expulsar os ocupantes.
Em nota, o Sepe acusa a PM do Rio de usar gás de pimenta contra os manifestantes e de "empurrar" os profissionais para fora do prédio. "[Essa] é a característica da PM do governador Sérgio Cabral, que não dialoga e prefere a violência, sempre", diz o comunicado. Ninguém foi preso.
Após serem retirados do prédio da Seeduc, os cerca de 200 professores fizeram uma reunião em frente à sede e decidiram se retirar do prédio. Barracas que estavam montadas nas dependências do edifício foram desarmadas.
De acordo com o Sepe, os professores e funcionários administrativos "acreditam que já cumpriram o objetivo na mobilização de hoje de denunciar a falta de vontade de o governo de avançar nas negociações com o Sepe".
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio) que representa a categoria, o prédio foi escolhido porque estaria ligado à Secretaria Estadual de Educação. No entanto, há dois anos a pasta transferiu-se para o bairro do Santo Cristo, na zona portuária. No antigo endereço funcionam atualmente outras pastas estaduais. Os manifestantes exigem uma audiência com o vice-governador Pezão para continuar a negociação
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ), um grupo de representantes da categoria já conversou com o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker. Ainda de acordo com o sindicato, o subsecretário se comprometeu a intermediar a reunião com o vice-governador.
A secretaria ainda disse que fez quatro reuniões com o Sepe desde o início da greve. "A Seeduc, no entanto, lamenta que o sindicato já vá para os encontros pré-determinados a manter a greve. Exemplo disso está no fato de, na ata assinada nesta quarta-feira, o Sepe já ter solicitado 'nova audiência com a Seeduc antes da próxima assembleia prevista para 11/09/2013'."
O Sepe disse que pretende recorrer da decisão.
Segundo a secretaria, a intenção é não deixar que os estudantes fiquem sem aulas, principalmente às vésperas do Enem, que ocorre em outubro. Hoje, cerca 800 professores faltaram ao trabalho e mais de 30 mil alunos perderam aulas. (Com Estadão Conteúdo)
O grupo entrou no prédio, que fica na rua da Ajuda (centro da cidade), hoje à tarde, após uma assembleia durante a qual decidiram manter a greve da categoria, que começou no dia 8 de agosto. A próxima assembleia será realizada no dia 11 de setembro, às 14h.
Os manifestantes anunciaram que permaneceriam acampados no prédio até serem recebidos pelo vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ), reunir-se com o secretário estadual da Educação, Wilson Rizolia, não produz efeitos, porque ele não teria autonomia para fazer acordos com a categoria. Sem acordo com Rizolia nem encontro agendado com Pezão, a PM entrou no prédio para expulsar os ocupantes.
Em nota, o Sepe acusa a PM do Rio de usar gás de pimenta contra os manifestantes e de "empurrar" os profissionais para fora do prédio. "[Essa] é a característica da PM do governador Sérgio Cabral, que não dialoga e prefere a violência, sempre", diz o comunicado. Ninguém foi preso.
Após serem retirados do prédio da Seeduc, os cerca de 200 professores fizeram uma reunião em frente à sede e decidiram se retirar do prédio. Barracas que estavam montadas nas dependências do edifício foram desarmadas.
De acordo com o Sepe, os professores e funcionários administrativos "acreditam que já cumpriram o objetivo na mobilização de hoje de denunciar a falta de vontade de o governo de avançar nas negociações com o Sepe".
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio) que representa a categoria, o prédio foi escolhido porque estaria ligado à Secretaria Estadual de Educação. No entanto, há dois anos a pasta transferiu-se para o bairro do Santo Cristo, na zona portuária. No antigo endereço funcionam atualmente outras pastas estaduais. Os manifestantes exigem uma audiência com o vice-governador Pezão para continuar a negociação
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ), um grupo de representantes da categoria já conversou com o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker. Ainda de acordo com o sindicato, o subsecretário se comprometeu a intermediar a reunião com o vice-governador.
"Inapropriada e lamentável"
Em nota, a secretaria disse que a sede da secretaria não fica mais na rua da Ajuda, onde ocorre a ocupação e que outras secretarias funcionam no local. "A atitude dos sindicalistas, para a Secretaria, é inapropriada e lamentável, pois ocorreu após a reunião desta quarta-feira (4), solicitada pelo Sepe. Essa é mais uma demonstração de que o sindicato não busca negociação", diz o texto.A secretaria ainda disse que fez quatro reuniões com o Sepe desde o início da greve. "A Seeduc, no entanto, lamenta que o sindicato já vá para os encontros pré-determinados a manter a greve. Exemplo disso está no fato de, na ata assinada nesta quarta-feira, o Sepe já ter solicitado 'nova audiência com a Seeduc antes da próxima assembleia prevista para 11/09/2013'."
Multa
Nesta quarta, a Justiça do Rio concedeu uma decisão favorável ao Governo do Rio e determinou a suspensão imediata da greve na rede estadual. Em caso de descumprimento, o Sepe será multado em R$ 300 mil, por dia. Segundo o desembargador Mário dos Santos Paulo, do Órgão Especial do TJ-RJ, a greve deve ser encerrada em 24 horas.O Sepe disse que pretende recorrer da decisão.
Segundo a secretaria, a intenção é não deixar que os estudantes fiquem sem aulas, principalmente às vésperas do Enem, que ocorre em outubro. Hoje, cerca 800 professores faltaram ao trabalho e mais de 30 mil alunos perderam aulas. (Com Estadão Conteúdo)
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