Kauã Lázaro é um bebê que nasceu prematuro aos seis meses de gestação e segundo os médicos, morreu logo após o parto. Sua mãe, a jovem Michele dos Santos, 17 anos, havia sido informada durante um exame pré-natal que seria necessário uma cesariana de emergência devido a problemas com o bebê.
Encaminhada ao hospital, Michele foi submetida à cesariana e o bebê não resistiu. Após cinco horas da declaração de óbito, o corpo da criança foi levado para um exame necroscópico enquanto a família providenciava o funeral. Durante o exame a criança se mexeu, e os médicos o levaram imediatamente a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e informaram a família sobre o fato.
O pai, Rafael dos Santos Dionísio, 22 anos, teria declarado de maneira informal que orou muito pelo filho após ser informado de que Kauã não teria sobrevivido. Numa rede social, publicou uma imagem do bebê com a legenda: “Meu Guerreiro”.
Inviável
Uma nota divulgada pelo Hospital Universitário (HU) nega que o bebê tenha sido dado como morto pelos médicos. Segundo o documento, Kauã Lázero nasceu com respiração irregular e menos de 100 batimentos por minuto, e que a equipe médica tinha considerado “o feto inviável e poderia evoluir para o óbito”.
O texto diz ainda que o bebê “foi acompanhado no Centro Obstétrico pelo especialista e foram tomadas as medidas paliativas. Após duas horas, como a criança apresentou melhora espontânea, optou-se por transferi-la para a UTI Neonatal, onde se encontra até o momento”.
O HU não confirmou a versão apresentada pela família, de que um médico havia informado que o bebê estava morto, e que enquanto eles preparavam o funeral, outro médico tenha informado sobre a “ressurreição”.
Testemunho
Os vizinhos da família de Kauã Lázaro afirmaram ao G1 que foram pegos de surpresa com a notícia: “Foi muito maravilhoso o que Deus fez. A gente ora para que ela possa testemunhar que Deus faz algo importante na vida da gente”, declarou a cozinheira Rosimeire Coelho.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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