Além ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares foram condenados pelos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) por formação de quadrilha. A cúpula petista já havia sido condenada por corrupção ativa. Também foram considerados culpados pelo crime de quadrilha mais sete réus dos núcleos financeiro e publicitário.
Com o fim da última fatia do julgamento, 25 réus foram condenados, entre os núcleos político, operacional e financeiro. A partir da sessão de terça-feira (23), serão definidos os desempates -- são sete -- e as penas.
No entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), houve pagamento de propina a parlamentares e pessoas ligadas a partidos aliados do governo em troca de apoio político. O pagamento era indicado pelo comando do PT e colocado em prática pelo publicitário Marcos Valério, seus ex-sócios e funcionárias, com o apoio estratégico de dirigentes dos bancos Rural.
Denunciado em 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o mensalão foi o maior escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010).
O publicitário Marcos Valério foi condenado por cinco crimes: além de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Sua pena mínima pode ser de dez anos.
Os ex-sócios de Valério Ramon Hollerbach, sua ex-funcionária Simone Vasconcelos e seu advogado Rogério Tolentino, além de Kátia Rabello e José Roberto Salgado, ligados ao Banco Rural, também foram condenados por todas as acusações.
Entre os absolvidos estão Luiz Gushiken por peculato, Professor Luizinho por lavagem de dinheiro e Duda Mendonça e sua ex-sócia Zilmar Fernandes por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Próximos passos
Com o final desta fase do julgamento -- a última "fatia" do julgamento analisada pela Corte-- e antes de passar para a etapa da dosimetria (definição das penas), os ministros precisarão ainda decidir sobre os sete casos em que houve empate, o que deve correr nesta terça-feira. O último foi em relação ao Vinícius Samarane, ligado ao Banco Rural.
Em seguida, será feito o cálculo das penas dos réus condenados --processo denominado dosimetria--, que deverá levar de duas a três sessões, segundo cálculos dos magistrados.
A previsão é que o julgamento seja encerrado nesta semana.
* Colaboraram Fernanda Calgaro, em Brasília, e Janaina Garcia, em São Paulo
Com o fim da última fatia do julgamento, 25 réus foram condenados, entre os núcleos político, operacional e financeiro. A partir da sessão de terça-feira (23), serão definidos os desempates -- são sete -- e as penas.
No entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), houve pagamento de propina a parlamentares e pessoas ligadas a partidos aliados do governo em troca de apoio político. O pagamento era indicado pelo comando do PT e colocado em prática pelo publicitário Marcos Valério, seus ex-sócios e funcionárias, com o apoio estratégico de dirigentes dos bancos Rural.
Denunciado em 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o mensalão foi o maior escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010).
O publicitário Marcos Valério foi condenado por cinco crimes: além de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Sua pena mínima pode ser de dez anos.
Os ex-sócios de Valério Ramon Hollerbach, sua ex-funcionária Simone Vasconcelos e seu advogado Rogério Tolentino, além de Kátia Rabello e José Roberto Salgado, ligados ao Banco Rural, também foram condenados por todas as acusações.
Entre os absolvidos estão Luiz Gushiken por peculato, Professor Luizinho por lavagem de dinheiro e Duda Mendonça e sua ex-sócia Zilmar Fernandes por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Com o final desta fase do julgamento -- a última "fatia" do julgamento analisada pela Corte-- e antes de passar para a etapa da dosimetria (definição das penas), os ministros precisarão ainda decidir sobre os sete casos em que houve empate, o que deve correr nesta terça-feira. O último foi em relação ao Vinícius Samarane, ligado ao Banco Rural.
Em seguida, será feito o cálculo das penas dos réus condenados --processo denominado dosimetria--, que deverá levar de duas a três sessões, segundo cálculos dos magistrados.
A previsão é que o julgamento seja encerrado nesta semana.
* Colaboraram Fernanda Calgaro, em Brasília, e Janaina Garcia, em São Paulo
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