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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

para você que bebe geralmente , a bebida alcoólica A pior droga , matou o ‘Dr.’ Sócrates

                                       cirrose hepática


 Como um amigo e amante da vida, e do esporte , eu dor este conselho , ore a DEUS ,  peça ajuda médica , mais  sai desta vida não vale apena a bebida tem uma alegria falça alem de viciar , levar a morte antes do tempo .


                                                                                                                                          irm;zizi.

A intimidade de Sócrates com a bebida alcoólica vem de longa data. Atualmente, ele é era portador de cirrose hepática por uso abusivo de álcool (já que cirrose também pode ocorrer em condições não ligadas ao álcool), como confessou em uma entrevista ao programa Fantástico. Isso mostra que se trata de uma doença que vai se instalando aos poucos,

                              sorrateiramente, até, de forma abrupta, manifestar toda sua ferocidade, geralmente com vômitos de sangue vivo (chamado hematêmese), muitas vezes repetitivos. Mas, por que isso ocorre?

Quando comemos, o alimento mastigado (pastoso ou líquido) desce pelo esôfago após a deglutição (mecanismo no qual as vias aéreas se fecham e o esôfago se abre, evitando que os alimentos tomem o caminho dos pulmões, o que pode ser fatal).

Ao chegar no estômago, inicia-se o processo de digestão na presença do HCl (ácido clorídrico). [Ao chegar no estômago, o álcool entra direto na corrente sanguínea] Em seguida, esse alimento parcialmente digerido, passa pelo duodeno (primeira parte do intestino delgado), onde recebe, provenientes da vesícula biliar e do pâncreas, a bile e o suco pancreático, respectivamente, responsáveis pela digestão das gorduras e das proteínas. A função da digestão é transformar partículas alimentares grandes em pequenas, para que possam ser absorvidas pelo restante do intestino delgado (o intestino grosso – aquele que desemboca no ânus eliminando as fezes – absorve a água).

                                   

                  
  Sistema Porta Hepático

Uma vez absorvidos ao longo dos 5 a 6 metros de intestino delgado, os alimentos já digeridos (aminoácidos, lipídeos, açúcares, vitaminas, minerais) ganham a corrente sanguínea local que se unem numa única veia, denominada porta (veia do sistema porta).

Essa veia se encaminha para o fígado, que atua como um filtro para eliminar toxinas / impurezas e processar os alimentos. Só aí são liberados para todo corpo. Pois bem, isso tudo funciona perfeitamente em quem não abusa do álcool por longos períodos.  

Mas não era o caso do “Dr.” Sócrates. Ele bebia há muito tempo e, provavelmente, de modo assíduo e em grande quantidade.

Então, submetido a inúmeras e seguidas agressões alcoólicas, o fígado do ex-jogador vivia em estado quase permanente de inflamação e executando mal todas as funções de sua competência (que são mais de 500, incluindo a síntese de hormônios e de fatores da coagulação).

A cada inflamação, ocorria uma cicatrização (processo de reparo do dano ou resolução do dano). O problema é que as áreas cicatrizadas do fígado passam a não mais funcionar e, o pior, dificultam a passagem do sangue que vem da veia porta. Isso gera, logo de cara, um problema: o sangue tem que passar para ser distribuído pelo resto de corpo,  

                                            mas não consegue.

                 hematêmese (vômito de sangue) e ascite (barriga d'água)

Como não encontra facilidade pelo fígado, isso gera o que se chama de hipertensão porta. Sendo assim, e conforme uma lei da hidrodinâmica, o líquido (no caso, o sangue), procura outros caminhos para chegar a seu destino (que é a veia cava → coração → pulmões → coração novamente → restante do corpo, refazendo o ciclo).

Já que a veia porta encontra-se em regime de hipertensão, o sangue é desviado para o baço, que fica do lado oposto ao fígado, portanto à esquerda, e para o estômago e parte inferior do esôfago.

No baço provoca crescimento do órgão e fragilidade do mesmo. No estômago e esôfago, dilatação das veias (varizes) desses órgãos.

Muitas vezes, a pressão dentro da veia porta é tão grande que, para não se romper (o que seria fatal), essa veia (e todas as outras que se juntam para formá-la) deixa escapar pelas suas paredes o plasma (parte líquida do sangue) para dentro da cavidade peritoneal (abdome), acumulando grande quantidade de líquido e provocando um fenômeno chamado de ascite 
                                              (barriga d’água).                                     

                                                           
Como as veias não foram feitas para suportar altas pressões, pois é um sistema de baixa pressão, e suas paredes são finas, em qualquer momento uma ou várias dessas varizes se rompem e inundam o estômago com sangue, fato que provoca um náusea tremenda, resultando em vômito de sangue (hematêmese).

Algumas vezes, esses sangramentos são tão vultosos que a grande perda de sangue coloca em risco a vida do paciente. Não tão raro, alguns morrem antes de chegar ao hospital.

Uma vez instalada, a cirrose não tem cura. Quando não chega a um ponto muito grave, é possível estacionar e permitir ao paciente uma vida mais ou menos normal, desde que jamais beba álcool e se submeta a um regime alimentar rigoroso. Fora disso, só transplante hepático.
  
 
Dr. Bayma.

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