Pedofilia: um mal que precisa ser combatido
O conceito social de pedofilia se define pela atração erótica de um adulto por crianças. Essa atração pode ser elaborada no terreno da fantasia ou se materializar por meio de atos sexuais com meninos ou meninas. Nesse sentido, existem muitos pedófilos pelo mundo que não cometem violência sexual.
Satisfazem-se sexualmente com fotos de revistas ou imagens despretensiosas de crianças, mas que geram nele um intenso desejo sexual. Atuam na fantasia e muitas vezes não tem coragem de colocar em ato seu real desejo. Portanto, não podemos dizer que todo pedófilo seja um agressor sexual e o inverso também não é verdadeiro.
Estudos vêm apontando que o indivíduo que pratica pedofilia é aparentemente normal, inserido na sociedade. Muitos desenvolvem atividades sexuais normais com adultos, não têm uma fixação erótica única por crianças, mas são fixados no sexo. Assim, o desejo independe do objeto. Costumam ser “pessoas acima de qualquer suspeita” aos olhos da sociedade, o que facilita a sua atuação. Geralmente, não praticam atos de violência física contra a criança. Agem de forma sedutora, conquistando a confiança da criança.
A pedofilia tornou-se um tema bastante comentado nos últimos anos, especialmente pelos meios de comunicação. Isso se deve à grande visibilidade das situações de pedofilia, associadas principalmente à pornografia na internet e aos vários casos dessa prática envolvendo padres da Igreja Católica e representantes de outras religiões.
O Sistema de Garantia de Direitos (conselhos tutelares, Ministério Público, delegacias especializadas, Justiça da Infância, Defensoria Pública) enfrenta dificuldades em fazer cumprir a lei e pode reproduzir discriminações. Em muitos casos o acusado consegue ser impune ao que cometeu. Sendo assim, é preciso haver uma forma de punir a todos aqueles que cometem o ato de pedofilia.
Por Ronaltty Neri
E-mail: ronalttyneri@gmail.com - Twitter: @ronalttyneri
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