Manifestação contra reajuste de passagens se transforma em protesto violento na Central
- Outras seis pessoas ficaram feridas e pelo menos 20 foram detidas
- Policiais entraram no prédio e jogaram bombas de gás e de efeito moral contra grupo
O Globo
RIO - Um ato contra o reajuste de passagens de ônibus, que começou pacífico na tarde desta quinta-feira, se transformou num confronto entre manifestantes e policiais na Central do Brasil, com cenas de vandalismo dentro e fora da estação de trens. Policiais atiraram bombas de gás e de efeito moral contra o grupo de aproximadamente 800 pessoas, que reagiu lançando artefatos. O cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade foi atingido por um explosivo e está internado em estado grave no Hospital Souza Aguiar. Ele chegou ao hospital em coma e foi submetido a uma neurocirurgia. Ele teve afundamento do crânio e perdeu parte da orelha esquerda. A operação terminou por volta de 0h30m desta sexta-feira. Foram colocados dois drenos para diminuir a pressão craniana e a hemorragia na cabeça foi controlada. O cinegrafista está no Centro de Tratamento Intensivo do hospital.
Outras seis pessoas, entre elas uma mulher, também ficaram feridas. Pelo menos 20 manifestantes foram detidos. Elas foram encaminhadas para quatro delegacias (4ª, 5ª, 17ª e 19ª ), segundo representantes do Instituto de Defensores de Direitos Humanos, que acompanham as manifestações no Rio.
Dúvidas de onde partiu explosivo
Segundo o site G1, o comandante do 5° Batalhão da Polícia Militar (BPM), Luís Henrique Marinho, informou à assessoria de imprensa da PM que, na hora do incidente, estava a 30 metros do local onde o cinegrafista foi atingido. O comandante disse ter visto pessoas vestidas de preto lançando morteiros, e um desses explosivos teria caído na cabeça do funcionário da Band.
Ainda segundo o G1, ao contrário do que afirmou o comandante, o repórter da Globo News Bernardo Menezes, que acompanhava a manifestação, relatou, no fim da noite de quinta, no Jornal das Dez, que as bombas de efeito moral teriam partido da polícia. Segundo o jornalista, que estava a poucos metros da confusão, um desses artefatos estourou perto do cinegrafista da Band, que caiu na hora.
Fotos da Agência Globo mostram o momento em que o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, é atingido na cabeça. VEJA AQUI A SEQUÊNCIA DE FOTOS
O cinegrafista está em pé, com a câmera no ombro, trabalhando no meio da praça. No primeiro registro, vê-se um rastro de fogo com faíscas perto das costas dele.
Outras seis pessoas, entre elas uma mulher, também ficaram feridas. Pelo menos 20 manifestantes foram detidos. Elas foram encaminhadas para quatro delegacias (4ª, 5ª, 17ª e 19ª ), segundo representantes do Instituto de Defensores de Direitos Humanos, que acompanham as manifestações no Rio.
Dúvidas de onde partiu explosivo
Segundo o site G1, o comandante do 5° Batalhão da Polícia Militar (BPM), Luís Henrique Marinho, informou à assessoria de imprensa da PM que, na hora do incidente, estava a 30 metros do local onde o cinegrafista foi atingido. O comandante disse ter visto pessoas vestidas de preto lançando morteiros, e um desses explosivos teria caído na cabeça do funcionário da Band.
Ainda segundo o G1, ao contrário do que afirmou o comandante, o repórter da Globo News Bernardo Menezes, que acompanhava a manifestação, relatou, no fim da noite de quinta, no Jornal das Dez, que as bombas de efeito moral teriam partido da polícia. Segundo o jornalista, que estava a poucos metros da confusão, um desses artefatos estourou perto do cinegrafista da Band, que caiu na hora.
Fotos da Agência Globo mostram o momento em que o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, é atingido na cabeça. VEJA AQUI A SEQUÊNCIA DE FOTOS
O cinegrafista está em pé, com a câmera no ombro, trabalhando no meio da praça. No primeiro registro, vê-se um rastro de fogo com faíscas perto das costas dele.
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